ARGENTINA 2024

 

Eu e meu esposo Rubens já conhecíamos Buenos Aires, mas não chegamos a ir a Bariloche. Dessa vez, escolhemos essa cidade, pois ela estava em nossos planos há tempos e as notícias que tínhamos eram das melhores.

Para planejar nosso passeio, cogitamos ir para Montevidéu, mas ainda ficamos com o pensamento em Bariloche 

Comecei escolhendo as datas, o que não foi difícil, pois eu e Rubens só podemos viajar entre o fim de um curso de Redação e o começo de outro. Então, teríamos mais ou menos um intervalo de 20 dias para estar fora da cidade. Claro que eu não queria ocupar todos eles com a viagem, pois muitas tarefas devem ser cumpridas nesses intervalos.


Nossa equipe agora é de quatro pessoas:

JURANDIR

 

CIDA


RUBENS


SUZANA


Primeiro dia (terça-feira)

Pegamos o voo das 03h40 em Cuiabá. Há algum tempo, não tenho optado por voos nas madrugadas, mas, para dar certo o itinerário para Buenos Aires, precisei fazer isso. Chegamos em São Paulo às 07h e 09h25 já estávamos na cabeceira da pista rumo a Buenos Aires, cidade em que chegamos às 12h20.

Nós contratamos um transfer cujo nome não vou mencionar, pois a empresa CONSEGUIU se atrasar em TODOS os serviços que foram combinados. Depois, se alguém quiser saber o nome, basta entrar em contato comigo.

Chegamos ao @poetrybuilding que fica na Rua Junin 1280 na Recoleta. Da outra vez, ficamos nessa mesma hospedagem. Trata-se de um pequeno apartamento, muito bem decorado, com atendentes super amáveis. Como não é um hotel, não é servido café da manhã, o que não é um problema para nós. Fomos a um supermercado e compramos o necessário para os dias de hospedagem.


Almoçamos perto do Poetry em um restaurante chamado La Querência, local simples, mas com valores não tão singelos assim...

Descansamos um pouquinho e às 19h fomos à missa na Igreja Nossa Senhora do Pilar.

Curiosidade: os brasileiros compreendem bem o espanhol, o que não se aplica ao contrário. Talvez um argentino não compreenda uma missa em português, mas, para nós, foi bem tranquilo.




Encerrado o dia, recuperamos nossas energias para começar nossos passeios.

Segundo dia (quarta-feira)

Estávamos em uma quarta-feira e só ficamos sabendo que seria feriado na cidade, quando já estávamos lá.

→ Eu aprendi que, antes de viajar, é bom consultar se há um feriado nas localidades que a gente escolhe. Você pode estar se perguntando qual a importância disso e eu direi: nós estávamos sem dinheiro e precisávamos achar uma casa de câmbio para sacar a remessa de dinheiro que tínhamos mandado para a Argentina. Se não fizéssemos isso na quarta-feira, teríamos problemas. Além disso, às vezes, o comércio ou algum ponto de interesse não abre... o que pode colocar em risco os planos de passeio. Sofremos um pouquinho para encontra a Western Union, mas, enfim, conseguimos sacar... estávamos salvos kkk

Começamos, então, o passeio: a 900 metros do nosso hotel estava o cemitério da Recoleta e pra lá que fomos. Eu já conhecia o local, mas quis que meus pais conhecessem também. O interesse lá é a arquitetura dos túmulos e os famosos, como Evita Peron, que ali jazem.

Dali, fomos caminhando por um lindo trajeto...




... até chegarmos à rua Avelar, famosa pelas lojas de grife, daquelas que os seguranças ficam olhando para nós e se perguntando: o que eles querem aqui? Kkk





Mais tarde, depois do almoço e daquele descanso merecido, fomos caminhar no shopping e entendemos que Buenos Aires já foi um bom local de compras para os brasileiros, mas agora não é mais.

 

Terceiro dia (quinta-feira)

Tem um detalhe que me esqueci de mencionar: nesse período do ano, amanhece 08h30 em Buenos Aires, então não marquem passeios antes desse horário, pois você corre o risco de encontrar tudo fechado.

Outra coisa que não mencionei: a cidade é muito segura. Em nenhum momento, nós nos sentimos ameaçados. Então, pode andar à vontade.

Contratamos um city tour privativo e fomos nas seguintes localidades:

1) Caminito


2) Estátua da Mafalda






3) Jardim Japonês











4) Casa Rosada



Parlamento:




5) Catedral Metropolitana (paróquia do Papa Francisco)





6) Obelisco


7) Flor Metálica e Faculdade de Direito




8) Museu Nacional



9) Livraria El Ateneo



10) Mercado de San Telmo, onde compramos 15 kilos de doce de leite... kkk 😋

Voltamos para casa às 15h e fomos almoçar e descansar. Ufa! Foi um dia e tanto! Ainda mais que estava frio (7 graus).

À noite, fomos ao Porto Madeiro e subimos para o restaurante Crystal Bar. Dali, há uma vista magnífica da cidade. Saindo, conhecemos a ponte de Puente de la Mujer, idealizada pelo engenheiro espanhol Santiago Calatrava, em 2001. Juntamente ao Museu do Amanhã do Rio de Janeiro (2015), são as únicas obras do engenheiro na América do Sul. Trata-se de uma ponte giratória para pedestres com um dos maiores mecanismos de giro do mundo, projetada para permitir a passagem dos veleiros que navegam nas docas de Puerto Madero.


Quarto dia (sexta-feira)

Acordamos tarde, tomamos café da manhã com calma no apartamento e fomos caminhas nas imediações. Passamos novamente na frente da livraria El Ateneo e almoçamos em um restaurante na Avenida Santa Fé.

Meus pais foram para o hotel. Eu e Rubens fomos para o MALBA (Museu Latino Americano de Buenos Aires). Veja com quem eu me encontrei:



Nesse dia, tínhamos algo muito especial esperando por nós: um jantar com tango. Da outra vez, escolhemos o Carlos Gardel e dessa fomos no tango Portenho. Foi um espetáculo de dança e de gastronomia.




 





Quinto dia (sábado)

Pela manhã, fomos às compras: quase não conseguimos realizá-las, pois estava chovendo um pouco. Tudo deu certo, mas os preços lá não valem mais a pena. Prefiro comprar em São Paulo mesmo.

À noite, tive a graça de encontrar meus ex-alunos que fazem Medicina em BA. Como sempre, o papo fluiu e eles me contaram muito das experiências de estudar no país vizinho.

                                     


Sexto dia (Domingo)

Dia de partir para Bariloche. Nosso voo era 10h30 e chegamos 12h30 ao nosso destino.

Escolhi um hotel bem de frente para o lago Nahuel Huapi. Ele fica a 01 km do centrinho da cidade, o que pode ser desconfortável para algumas pessoas, mas para mim não foi. Eu ficaria de novo no Alma del Lago.

Nossa vista do quarto:


Fachada dos fundos do hotel:

Fomos à missa na catedral de Bariloche que fica no centrinho. Vocês já entenderam que somos católicos, né? O padre fez uma linda reflexão sobre fé e confiança em Deus. Eu me emocionei.

 







 Sétimo dia (segunda-feira)

Marcamos para 08h30 a subida ao Cerro Otto. Lá em cima estava com muita neve e nos divertimos muito, sobretudo meus pais que não conheciam a neve.




Almoçamos no restaurante giratório. Tudo valeu a pena: deem uma olhada nas fotos e entenderão.




Compramos ingressos para o Circuito Chico (pequeno circuito) de lagos e paisagens para o dia seguinte.

Voltamos andando para o hotel e o resultado foi este:



Oitavo dia (terça-feira)

Fomos de ônibus e de teleférico de cadeirinha. Foi bem legal e foi muito frio. Sem dúvida, as roupas com que fomos não eram as mais adequadas, pois nossos pés e mãos congelaram.







Encerrada a subir ao Cerro Campanário, fomos visitar outras paisagens:







Voltamos cedo para o hotel. Almoçamos e meus pais não quiseram mais sair. Eu e Rubens desfrutamos do quarto e da piscina aquecida e, mais tarde, saímos para jantar.


 

Eu aprendi que nem tudo deve ser comprado com antecedência, pois há uma variação de clima que pode impedir. Na quarta, houve chuva forte pela manhã e os passeios foram prejudicados por essa condição meteorológica. Ainda bem que não tínhamos comprado nada... frio e chuva não combinam com cuiabanos.

 

Nono dia - quarta-feira

Dormimos até a hora que quisemos e fomos tomar café da manhã. Meus pais já estavam lá e conversamos um montão enquanto comíamos e bebíamos. Sim! Demos prejuízo para o hotel.

Fomos comprar os últimos chocolates e doces de leite, pois, no outro dia, já iríamos embora. Sniff...

Descobrimos outra parte da cidade de Bariloche que não tínhamos visto. Quem ficou no hotel, perdeu kkk

 



Décimo dia (quinta-feira)

É hora de retornar: voo 08h25. Então, tínhamos que estar no aeroporto até 07h, pois havia muita bagagem para despachar. Adivinha? O transfer atrasou!!! Gente, já entenderam que lá os horários não são levados a sério, né?

Chegamos em Buenos Aires às 10h30. Pegamos nossa bagagem, pois os voos não eram vinculados e partimos para São Paulo às 13h35 pela Gol. Chegamos às 16h20.

Eu escolhi um apartamento para ficarmos juntos em São Paulo: dona Cida, seu Jura, Rubens e Eu. A região da praça da República é linda, não fosse a violência, insegurança e medo gerados pela situação do próprio país.

Depois de alguns dias sem comer a brasileira kkk, jantamos em um restaurante mineiro bem na esquina do nosso apartamento.

Bem em frente do nosso apartamento, havia uma boate que não nos incomodou de quinta para sexta; no entanto, de sexta para sábado, os frequentadores nos deram um cansaço.

 

Décimo primeiro dia (sexta-feira)

Fomos cedo para a rua José Paulino para comprar vestido de festa para o casamento da Débora, minha filha. Lá é muito mais barato e, depois do casório, eu coloco imagem do vestido aqui kkk

Enquanto as pedrarias eram verificadas, fomos almoçar em um botequinho perto da Loja do Vestido de Festa. Eu aprendi a fazer suco de abacate com laranja: DELICIOSO.

Depois, fomos à rua São Caetano para comprar o sapato da noiva, que depois mostrarei. Quero deixar um alô para a loja Durval Calçados que tem modelos lindos para casamento.

Descansamos um pouco e fomos ao shopping Center Norte, que adoramos. Preços justos e lojas muito bem selecionadas.

Décimo segundo dia – sábado

Pegamos um Uber para Mauá, onde nossos parentes e amigos nos aguardavam. Almoçamos na tia Maria e à noite, ficamos batendo papo até tarde.

 

Décimo terceiro dia (domingo)

Começamos bem o dia com a missa na Igreja Matriz São Pedro, onde encontramos amigos de longas datas.

Maria, Jurandir, Zulmira, Cida, Terezinha, Suzana e Bete

Sempre bom estar com nossos parentes e amigos:


Eu, mamis, papis, tia Maria, Menezes e Marli

Tia Maria e Cida

Jurandir e tio Durvalino

Tia Zelinda e Jurandir


Chegamos em Cuiabá na segunda-feira, dia 01/07, e recomeçamos a nossa rotina que é das mais agitadas.
Graças a Deus tivemos mais essa oportunidade de viagem. Obrigada aos meus companheiros de viagem! Sempre bom estar com vocês.




 

 

 



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