Norte do país

Desde que começou a pandemia e as exigências para entrada e saída dos países ficaram mais rígidas, começamos a conhecer o Brasil. Às vezes, pensamos no exterior como ideal de viagem e nos esquecemos de um país imenso, diverso e lindo que temos a nossa frente. 

Com essa intenção, aproveitei um sonho de meu pai em conhecer a cidade de Alter do Chão no Pará e programamos uma viagem para o Norte do país. Ficamos 3 dias em cada cidade e nossa viagem durou dez dias.

Assim, fizemos um tour entre Belém-Santarém-Manaus e achamos tudo fantástico.

Eu estou com alguma vergonha em admitir que tinha preconceito em relação a tais cidades. Eu tinha uma imagem deturpada e negativa delas. Evidentemente que não havia só flores, só bairros lindos, só locais organizados. Como qualquer cidade, há trechos que merecem mais cuidados do poder público e um comportamento diferente da população, mas isso diz respeito a qualquer local que já visitei, aqui e no exterior. 

Os companheiros de viagem foram meus pais, sempre animados. Na semana de nossa viagem, a Anvisa determinou o retorno das máscaras em voos. Por isso, todos estavam paramentados:


Começando por Belém, nós nos hospedamos no Hotel Quinta de Pedras:


O hotel não fica na região central, mas muito perto do Portal da Amazônia, onde vimos um lindo pôr-do-sol. 

Olha que bonitinhos os meus pais:




Fomos ao Parque Zoobotânico Mangal das Garças:




Visitamos também o Palacete Bolonha: uma edificação de 1905, idealizado durante o Ciclo da Borracha pelo arquiteto Francisco Bolonha para ser sua moradia juntamente com sua esposa Alice Ten Brink.





Minha mãe se identificou com a sala de costura:




Estivemos em visita no Theatro da Paz. Lá se exige comprovação de vacina e uso de máscaras (novembro de 2022):


Por sorte nossa, a orquestra estava ensaiando para uma apresentação:



Fomos almoçar na ilha do Combu. Tem que pegar um barco nas Docas para chegar lá e da ilha se vê a cidade de Belém. Almoçamos em um dos restaurantes da Ilha. Eu imaginava que eles ficavam todos juntos, mas não. Cada um fica em um ponto da Ilha e você tem que dizer ao condutor onde quer ficar. Como era dia do jogo da seleção brasileira de futebol, na Copa do Mundo do Catar, muitos estavam com camiseta do Brasil:



Conhecemos o Forte do Presépio, também chamado Forte do Castelo:

 

De Belém, fomos para Santarém. É um voo de 1h25, direto pela Azul ou pela Gol. No aeroporto de Santarém, pegamos um carro alugado e fomos para Alter do Chão. 

Ficamos hospedados no Hotel Beloalter que fica meio afastado do centro da cidade. Isso tem seus pontos positivos e negativos. A parte boa é o silêncio e amplitude do lugar. A parte negativa é que ficamos longe dos restaurantes e lojas, bem como da praia. Então, se for sem carro para a cidade, melhor ficar hospedado bem no centro.

Pracinha no centro de Alter do Chão:



Vista aérea de Alter do Chão:


Praia de água doce:








|

No retorno para Santarém, almoçamos na Casa do Saulo (pousada e restaurante). Eu e Rubens pensamos seriamente em passar uns dias nesse lugar:











Chegamos em Manaus e tivemos, novamente, grandes surpresas: é uma baita cidade, com avenidas largas, com um comércio bonito, restaurantes super especiais, com uma culinária exótica e surpreendente. 

Ficamos no Hotel Quality, na Avenida Mário Ypiranga Monteiro. Foi uma boa escolha, já que fica ao lado do Manauara Shopping. Ficar ao lado de um Shopping é ter a certeza de que estará bem guarnecido em termos de farmácia, de restaurantes e ... kkk... de "lojinhas" que são sempre bem vindas. 

Um passeio que ficará marcado em nossas lembranças foi feio com a empresa "Encontro das águas turismo". Com embarque às 08h no Porto São Raimundo e retorno 16h. O passeio é relativamente barato, já que inclui o almoço... todos consideramos o almoço SENSACIONAL, pois o buffet era amplo e farto. Valeu a pena:


Fomos visualizar o Encontro das Águas, fenômeno natural que não permite que as águas dos rios Negro e Solimões se misturem. Os fatores para isso ocorrer na região variam desde questões geológicas, climáticas, termais ou, até mesmo, devido ao tamanho e à acidez dos rios. 

Eu já tinha lido isso antes do passeio, mas é bem diferente e muito emocionante ver aquele volume imenso de água tão bem dividido e saber que os rios percorrem um longo trajeto, sem se misturarem. É um fenômeno lindíssimo, acreditem.



No mesmo passeio, fomos a uma apresentação indígena:


Eles pintam o rosto dos que solicitam e pedem uma compensação financeira por isso:



Vista do hotel:


Almoçamos no Mercado Central de Manaus. Novamente os pratos eram fartos, baratos e deliciosos, ou seja, tudo de bom.



Às noites, íamos aos restaurantes próximos ao hotel. Abaixo, Choupana Beer, onde comemos o famoso Pato no Tucupi, prato brasileiro típico da culinária da região Norte. É elaborado com tucupi, líquido de cor amarela extraído da raiz da mandioca brava, e com jambu, erva típica da região norte. 


Restaurante Felicori, bem pertinho do nosso hotel:


Fomos a uma apresentação da orquestra de cordas no Teatro de Manaus. Foi um espetáculo gratuito e maravilhoso. Isso é levar a cultura de qualidade ao povo. Parabéns ao governo do Estado.



Palácio Rio Branco: O edifício foi erguido entre os anos de 1905 e 1938. Em estilo eclético, se impõe como um dos prédios de relevância arquitetônica na paisagem urbana da cidade, nos remetendo às riquezas do auge do ciclo da borracha. 


Praia de Ponta Negra:



Nosso passeio foi feito em novembro, época em que as cidades já estavam enfeitadas para o Natal. Infelizmente, Cuiabá não é mais enfeitada e isso me dá grande tristeza. 








Nosso passeio chegou ao fim. Foram dez dias em que conhecemos um pouco mais do nosso maravilhoso país. Valeu a pena pela experiência, pelas excelentes companhias e por ter realizado um sonho de seu Jurandir.




















Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ARGENTINA 2024

Espírito Santo